A COP 2030, ou Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática 2030, é um farol no mundo da mitigação das mudanças climáticas. Seu lema Melhorando a Transição para uma Economia de Baixo Carbono fala não apenas de uma descarbonização extrema, mas também dos enormes dividendos econômicos e sociais que a transição trará, especialmente para as empresas.
Contexto da COP 2030
A COP 2030 ocorre em um momento crítico para a crise climática, que está sendo alertada pela ciência como nunca antes. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas alerta que, se quisermos escapar dos piores e mais apocalípticos efeitos das mudanças climáticas, precisaremos garantir que a temperatura média global não aumente além de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. E isso só pode ser feito por meio de um corte dramático nas emissões globais e uma rota inequívoca para a neutralidade de carbono na metade do século.
Para uma Economia Verde
Uma economia de baixo carbono libera a menor quantidade possível de dióxido de carbono, bem como de outros gases de efeito estufa. Isto é feito através do uso de tecnologia limpa, eficiência energética, energias renováveis e, assim, define um padrão de consumo e produção. São, portanto, estratégias para adesão da economia verde:
1. Energias Renováveis: A primeira medida é transferir a outras formas de energia renovável, como energia solar, eólica e de biomassa, em oposição aos combustíveis fósseis. Com isso, a infraestrutura de fabricação e distribuição das energias renováveis deve ser muito desenvolvida.
2. Eficiência Energética: Reduções significativas na eficiência energética no transporte, construção e indústria têm o potencial de reduzir drasticamente as emissões. Isso incluiria investimentos em veículos elétricos, edifícios e.
3. Tecnologias Limpas: O investimento nas tecnologias CCS (Captura e Armazenamento de Carbono, do inglês Carbon Capture and Storage) e de captura e armazenamento de carbono, juntamente com a inovação de materiais e novas técnicas de processo sustentáveis, também deve continuar para minimizar a pegada de carbono.
4. Economia Circular: Capacitar a reutilização, reciclagem e redução de resíduos para evitar mais extração de recursos naturais e emissão de gases de efeito estufa.
Benefícios das Empresas
Economia de Baixo Carbono é não apenas uma exigência do meio ambiente, mas também beneficia a economia das organizações. Algumas das oportunidades são:
Redução de Custos
Definitivamente vale a pena investir em tecnologias limpas e eficiência energética a longo prazo. Empresas com práticas de negócios sustentáveis, às vezes, têm um custo operacional mais baixo, pois tendem a consumir menos energia e recursos.
Inovação e Competitividade
A busca por alternativas de baixo carbono está promovendo a inovação, que está gerando novos produtos e ofertas de serviço. As organizações que estão liderando e direcionando esse desenvolvimento estarão na linha de frente e gozarão das recompensas competitivas em um mundo com uma direção altamente favorável para alternativas de suprimento de produtos com características de baixo carbono.
Acesso a Novos Mercados
E também políticas climáticas muito rígidas estão surgindo em várias partes do mundo. Empresas que tomarem as medidas necessárias em relação a elas encontrarão mercados internacionais mais fáceis de acessar. As que não cumprirem as políticas terão seus caminhos bloqueados para o comércio, entre outras coisas.
Reputação e Responsabilidade Social
A sustentabilidade está, cada vez mais, se tornando uma das razões principais para a imagem corporativa no público. O público hoje está interessado em empresas que são ecologicamente boas, e essa é a imagem que está, em um sentido, sendo refletida sobre os consumidores, investidores e todas as outras partes interessadas. A imagem corporativa é o que leva à lealdade do cliente e até mesmo ao interesse do investidor.
Mitigação de Riscos
As possíveis repercussões comerciais da mudança climática incluem riscos materiais, como desastres naturais, interrupção da cadeia de suprimentos e volatilidade dos preços das commodities. A mitigação do risco ocorre na adoção de práticas de gestão de emissões de baixo carbono.
Conclusão
A COP 2030 traça o contexto para uma economia de descarbonização, com o tom sentido de urgência em relação à batalha contra as mudanças climáticas e um apelo ao potencial que a transição oferecerá ao mundo empresarial. Trabalhando através de iniciativas em energias renováveis, eficiência energética, tecnologias limpas e economias circulares, as empresas podem não apenas desempenhar um grande papel na mitigação das consequências das mudanças climáticas, mas também ter a oportunidade de colher benefícios econômicos, inovar e se tornar mais competitivas nos mercados globais. A mudança para uma economia de baixo carbono, portanto, não é uma questão de responsabilidade ambiental, mas em si uma oportunidade estratégica quando se trata de um futuro sustentável para as empresas.